Por que eu deveria cantar
Se todas as notas se foram
Como as folhas no fim do outono?
É noite, estou cansado, meus dedos
Esqueceram como dedilhar e minha voz
Minha voz anda perdida na minha garganta
Fazendo dupla com as batidas do meu coração
Eu te disse, mas éramos jovens, e todo ritmo era uma canção
Uma só palavra, tão ingênua, tão bela,
Tão doce que ainda a sinto nos meus lábios
Eu ainda a sinto nos meus lábios
O fel daquela mesma manhã terrível
Mas os terrores não pertencem à noite?
Não quando a noite, como o inverno, cobre de sombras toda uma estação
Você nem disse que podíamos sonhar
E sonhamos, mas o sonho se perdeu num monte de memórias sujas
Quando nossa melodia esqueceu seu ritmo
E se tornou o uivo de um vento ferido
Nos galhos despidos
Da nossa última canção...
Se todas as notas se foram
Como as folhas no fim do outono?
É noite, estou cansado, meus dedos
Esqueceram como dedilhar e minha voz
Minha voz anda perdida na minha garganta
Fazendo dupla com as batidas do meu coração
Eu te disse, mas éramos jovens, e todo ritmo era uma canção
Uma só palavra, tão ingênua, tão bela,
Tão doce que ainda a sinto nos meus lábios
Eu ainda a sinto nos meus lábios
O fel daquela mesma manhã terrível
Mas os terrores não pertencem à noite?
Não quando a noite, como o inverno, cobre de sombras toda uma estação
Você nem disse que podíamos sonhar
E sonhamos, mas o sonho se perdeu num monte de memórias sujas
Quando nossa melodia esqueceu seu ritmo
E se tornou o uivo de um vento ferido
Nos galhos despidos
Da nossa última canção...
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