Os olhos que me veem além do espelho
Já não são os olhos que via em mim mesmo
Quando eu pensava que tinha vinte anos
E isso foi ontem, imagino, ou anteontem
Já não lembro, o tempo é como o espelho
Diante de outro espelho, infinito
Mas plano e frio como a imagem
Dele mesmo filtrada pela ilusão
Dos meus olhos.
Eu sou aquele jovem vislumbrando um futuro
Que não poderia ter imaginado,
Mas que conceito de futuro eu tinha?
O de quem pensa apenas em alguns minutos
No máximo amanhã, se algo interessa
O jovem vive no presente, o adulto no futuro
E o velho nas trilhas carcomidas do passado
Mas do espelho filtro uma indagação:
Quem sou, o que olha para o espelho,
Quem olha do espelho ou o fantasma entre os dois?
Já não são os olhos que via em mim mesmo
Quando eu pensava que tinha vinte anos
E isso foi ontem, imagino, ou anteontem
Já não lembro, o tempo é como o espelho
Diante de outro espelho, infinito
Mas plano e frio como a imagem
Dele mesmo filtrada pela ilusão
Dos meus olhos.
Eu sou aquele jovem vislumbrando um futuro
Que não poderia ter imaginado,
Mas que conceito de futuro eu tinha?
O de quem pensa apenas em alguns minutos
No máximo amanhã, se algo interessa
O jovem vive no presente, o adulto no futuro
E o velho nas trilhas carcomidas do passado
Mas do espelho filtro uma indagação:
Quem sou, o que olha para o espelho,
Quem olha do espelho ou o fantasma entre os dois?
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