Eu, caminhante solitário, que nas noites vago
-É solitário andar por entre gente!-
Buscando na fria madrugada
Abrigo, calor e descanso.
Eu, que das alegrias me ausentei, já não busco
-Contentamento descontente-
O abraço amigo e o sorriso porque
Deles a luz já despedi...
Eu, que pedra fria entre pedras, sigo
-É ferida que dói e não se sente-
Tateando a terra molhada
Do orvalho, das secretas lágrimas.
Eu, que a força de me desesperar perdi, sei
-É cuidar que se ganha em se perder-
Que a luz da alvorada me trará
Apenas o devir do mesmo dia.
Eu, caminhante solitário...
-É solitário andar por entre gente!-
Buscando na fria madrugada
Abrigo, calor e descanso.
Eu, que das alegrias me ausentei, já não busco
-Contentamento descontente-
O abraço amigo e o sorriso porque
Deles a luz já despedi...
Eu, que pedra fria entre pedras, sigo
-É ferida que dói e não se sente-
Tateando a terra molhada
Do orvalho, das secretas lágrimas.
Eu, que a força de me desesperar perdi, sei
-É cuidar que se ganha em se perder-
Que a luz da alvorada me trará
Apenas o devir do mesmo dia.
Eu, caminhante solitário...
Sou escritor e gostei da sua poesia. Sei que ser escritor é complicado num país não leitor.
ResponderExcluir