
Ao mal praticado em profusão
Que o bem oculto passa por não ser
Há dor, há luto, há injustiça
Mas há gente que luta, que vive, que brilha
Há encantos e do bem toda sorte
Num mundo que é, em si, um milagre sem igual!
Vamos celebrar
A mão que se arrependeu
No meio do caminho do mal que tencionava praticar
Ainda mais, a mão
Que até de pensar resistiu...
A vida que brota das rochas
O sorriso simples do pescador
A aurora em tão belas cores
O coração jovem cheio de amores...
Vamos celebrar a vida
Que daquilo que é mal ou parece
Faz surgir um novo dia
Um novo amanhecer
No palácio e na simples choupana
A linha singela da continuidade
Vamos celebrar as flores
Os rios, os mares
A águia voando na imensidão
A árvores frutífera de galhos pendendo
Espalhando seus frutos pelo chão!
O homem que do suor do seu rosto
Tira seu abençoado pão
A criança que imagina um mundo
Nas marcas incertas de um borrão!
Vamos celebrar o hoje
Porque até aqui chegamos
Vamos celebrar o amanhã
Pois ele encerra em seu ventre
O nosso destino
Ainda por nascer!
A brisa, a chuva e a amizade
O brilho do sol, a esperança da saudade
As realizações, os dias, as noites
O ato nobre do desconhecido sonhador!
As boas coisas que fez a humanidade
E a humanidade por ainda existir
O espírito que do nada tira tudo
A mãe que afaga seu rebento
E todo o bem que podemos do mundo colher
Pois o dia que vai morrendo
Anuncia um novo dia
Com um novo ciclo
De possibilidades!
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