Você não perguntou, esqueceu
Mas eu declaro, digo, adiante
Continuo lendo o filósofo Kant
A crítica da razão pura verteu
Luz na minha indouta episteme
Um tanto leio, um pouco eu faço
A posteriori a razão é meu leme
E a priori intuo tempo e espaço
Do objeto mal vejo a forma
Que parca representação me concede
Na intuição o entendimento é norma
Subsumindo as sensações na sua sede
Mas valham-me dicionário, livro e internet
Para de longe entender esse Copérnico novo
Quem sabe assim minha ânsia aquiete
Essa sede intelectual do nectar que sorvo
Com esforço e algum sofrimento
Mas é assim que evoluímos na mente
De livro em livro, momento a momento
O conhecimento é em nós a viva semente.
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