Entre os montes e montanhas, onde o sol se põe à tarde
O mundo das dores o das fantasias encontra e o canto
De ambos enche as verdes florestas e inunda os vales
Na hora crepuscular as rochas se animam e dos seus entalhes
Os seres se soltam e enchem os ares com sons antigos, milenares
O mundo das dores o das fantasias encontra e o canto
De ambos enche as verdes florestas e inunda os vales
Na hora crepuscular as rochas se animam e dos seus entalhes
Os seres se soltam e enchem os ares com sons antigos, milenares
De um tempo onde o sonho andava pelas ruas e nas praças
O fantástico e o real de mãos dadas, como duas velhas amigas
Sem mais a dureza das torres encravadas nas inóspitas terras
Da ambição e tolices humanas, onde se vive e se morre
Sem o brilho das histórias fantásticas dos antepassados
O fantástico e o real de mãos dadas, como duas velhas amigas
Sem mais a dureza das torres encravadas nas inóspitas terras
Da ambição e tolices humanas, onde se vive e se morre
Sem o brilho das histórias fantásticas dos antepassados
Onde o tempo se enrola e o que foi não é mais e nem o que virá
Sendo tudo a força de uma masmorra onde presos vivem o agora
Sempre o agora nas correntes e nas barras das celas sem sonho
Sem novidade, sem aspiração, sem dragões em seus pesadelos
Sendo tudo a força de uma masmorra onde presos vivem o agora
Sempre o agora nas correntes e nas barras das celas sem sonho
Sem novidade, sem aspiração, sem dragões em seus pesadelos
De uma noite implacável sem sonhos, sem aspirações, sem gosto
Nas celas que se fecham na escuridão da mente, sem grades
E presos os homem por linhas invisível, os homens duros sem sonhos
Nas celas que se fecham na escuridão da mente, sem grades
E presos os homem por linhas invisível, os homens duros sem sonhos
O homem cuida do homem e o homem mesmo é seu carcereiro
Impassível diante dos sonhos que desfilam pela noite e madrugada
Olhando de longe o horizonte, e ainda sem força de vê-los
Abrem-se diante dele as sombras que tangem as notas do abismo
Impassível diante dos sonhos que desfilam pela noite e madrugada
Olhando de longe o horizonte, e ainda sem força de vê-los
Abrem-se diante dele as sombras que tangem as notas do abismo
E a morte é a constante, pois vivo ainda e mais ainda como um morto
Vive todo aquele que é privado dos seus sonhos e aquele que
Sem sonhar cuida apenas dessa massa informe que teima
Com grilhões sempre pesados fazer desse agora
A soma inconteste de todos os instantes!
Vive todo aquele que é privado dos seus sonhos e aquele que
Sem sonhar cuida apenas dessa massa informe que teima
Com grilhões sempre pesados fazer desse agora
A soma inconteste de todos os instantes!
A madrugada traz o canto que se perde nas distâncias
E o vento corre pelas ruas e vielas sob a luz da lua
A luz incendeia e queima os corações que toca
A luz da inspiração busca os corações que ainda podem
Sonhar e ouvir o canto distantes que flui das montanhas...
E o vento corre pelas ruas e vielas sob a luz da lua
A luz incendeia e queima os corações que toca
A luz da inspiração busca os corações que ainda podem
Sonhar e ouvir o canto distantes que flui das montanhas...
Para além desse pesadelo inebriante chamado agora.
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