Eu não vou escrever mais poemas
Porque o mundo anda cada vez Menos
Poético...
Porque o mundo anda cada vez Menos
Poético...
Poema é objeto sem sentido
Invólucro de esquecidas eras
O poema esquece-se de ser utilitário
O poema não nos ensina a Ter
Mais dinheiro no bolso e gadjets na mão
O poema é rota triste, é pedaço de solidão!
Mais dinheiro no bolso e gadjets na mão
O poema é rota triste, é pedaço de solidão!
Poema não é para ser entendido
Poema vaza, escorre pelo chão
Poema é coisa de alienado
Poema é o eixo perdido
Que gira no infinito
Ligado a coisa nenhuma
Poema vaza, escorre pelo chão
Poema é coisa de alienado
Poema é o eixo perdido
Que gira no infinito
Ligado a coisa nenhuma
O poema definitivamente não Serve
Não usa roupa rajada nem metralhadora
O poema é o beco perdido
Onde dorme um vagabundo
Que doma as ondas e brinca com as estrelas!
Não usa roupa rajada nem metralhadora
O poema é o beco perdido
Onde dorme um vagabundo
Que doma as ondas e brinca com as estrelas!
Na era do agora e do prazer
Não serve o enlevo e a doçura
Dessas que se sorve devagar
Com peito aberto e alma pura!
Não serve o enlevo e a doçura
Dessas que se sorve devagar
Com peito aberto e alma pura!
Eu não vou escrever mais poemas
Esqueço aqui minha poética!
Chega de encaixar letras como formas
E plasmar sonhos em vocábulos moribundos
Esqueço aqui minha poética!
Chega de encaixar letras como formas
E plasmar sonhos em vocábulos moribundos
A poesia é rota vazia
Onde andam os sonhadores
E os marginais
Deste mundo!
Onde andam os sonhadores
E os marginais
Deste mundo!
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