Ofereço esse poema a uma moça gentil, chamada Camila, que um dia me honrou entregando-me um de seus poemas. Um belo poema em versos! Continue assim, sonhando e lutando por um futuro melhor, longe de toda essa árida poeira!
"Cascavel" aqui não é a cidade, não é e é, mistérios!
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De longe eu via
A estrada sumir na distância
Enquanto a poeira cobria
Os campos em sequidão
A estrada me levava
Longe da minha origem
Para novos rumos
De um outro sertão
E passando por campos secos
Adentrei um vilarejo
Onde habitavam velhas ressequidas
E homens cansados dos dias
"Cascavel" dizia a placa
Encravada no meio do dia
Esquecida no pálido sertão!
Passei a pequena cidade
Quase sem ser visto
Era finzinho de tarde
De um dia terrível, malquisto!
Sentei ao pé d'uma árvore
Para descansar os ossos incertos
Quando sobre o ombro me oferecia
Um copo d'água cristalina
Uma sorridente e corada menina.
A água sorvi num impulso
E fitei em seguida
Os olhinhos sorridentes
A estrada tornou a ser empoeirada
E os campos secos a passar
Não lembro mais dos dias, das noites
Tudo tão cinzento!
Mas lembro da menina e do seu gesto
Naquele momento de docilidade e pureza
Num lugar tão incerto!
Diz o evangelho, e hei de acreditar,
"E quem der um copo d'água que seja
Sem seu galardão não ficará!"
Passam as estradas e a poeira
E fica o sorriso inocente
Daquela doce menina
De Cascavel!
"Cascavel" aqui não é a cidade, não é e é, mistérios!
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De longe eu via
A estrada sumir na distância
Enquanto a poeira cobria
Os campos em sequidão
A estrada me levava
Longe da minha origem
Para novos rumos
De um outro sertão
E passando por campos secos
Adentrei um vilarejo
Onde habitavam velhas ressequidas
E homens cansados dos dias
"Cascavel" dizia a placa
Encravada no meio do dia
Esquecida no pálido sertão!
Passei a pequena cidade
Quase sem ser visto
Era finzinho de tarde
De um dia terrível, malquisto!
Sentei ao pé d'uma árvore
Para descansar os ossos incertos
Quando sobre o ombro me oferecia
Um copo d'água cristalina
Uma sorridente e corada menina.
A água sorvi num impulso
E fitei em seguida
Os olhinhos sorridentes
A estrada tornou a ser empoeirada
E os campos secos a passar
Não lembro mais dos dias, das noites
Tudo tão cinzento!
Mas lembro da menina e do seu gesto
Naquele momento de docilidade e pureza
Num lugar tão incerto!
Diz o evangelho, e hei de acreditar,
"E quem der um copo d'água que seja
Sem seu galardão não ficará!"
Passam as estradas e a poeira
E fica o sorriso inocente
Daquela doce menina
De Cascavel!
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