domingo, 29 de outubro de 2017

Vir ao mundo em flores...

São como vermes em seu banquete
Você sabe o que digo, não há nada de estranho nisso, ou há?
As palavras, as memórias, como raízes há muito esquecidas
Como a seiva que corre dentro dessas raízes
Foi naquele tempo, quando o coração criou seu mundo
E o resto lanço-se em sua insana aventura
O caminho dos lábios ao peito, o caminho do peito à mente...
Com força para ignorar, nunca realmente esquecido
Os dias seguem pesados pela força desconhecida daquela seiva
Pelo trilho subterrâneo daquelas raízes
Pela força incompreendida daquela loucura
Cada folha é um Déjà vu, e cada novo broto
Revela a luta de um sonho que tenta ser esquecido
Mas ele se insurge, na teimosia daquelas raízes
No fluir indócil daquela seiva, procurando
Vir ao mundo em flores...

Nenhum comentário:

Postar um comentário