A noite liberta os fantasmas que a custo mantemos
Nos abismos da nossa mente, nas masmorras do pensamento
Trancados em máscaras que todos temos, inventamos
Queremos e não queremos algo do ser que nunca somos
Nem seremos, vivendo numa persona artificial
Prisioneiros que a noite liberta, que o álcool liberta, que o indecoroso rosnar dos nossos instintos desmascara...
Nos abismos da nossa mente, nas masmorras do pensamento
Trancados em máscaras que todos temos, inventamos
Queremos e não queremos algo do ser que nunca somos
Nem seremos, vivendo numa persona artificial
Prisioneiros que a noite liberta, que o álcool liberta, que o indecoroso rosnar dos nossos instintos desmascara...
A noite destranca o vale de hipocrisias e as águas, maresias, falésias, carestias...tudo exala o odor nu da nossa vergonha despida vestida nua da malícia que é ser o que não é e mentir para si sem nunca, nunca, nunca, poder de fato enganar quem tudo conhece e vê, o ser inerte que é você!
A relva escura, real, planura, e as sombras rodeando pela rua...
Tudo a noite ilumina e o véu que esconde também revela...
Tudo a noite ilumina e o véu que esconde também revela...
És, sob a capa fútil, o animal que perscruta, és fera!
Veja que ironia essa que escapa, tudo que nos cerca é artificial e feito, e ainda assim, ironia, nada nunca nos levou tão longe, tão perto do ser que é...natural..
A noite, a madrugada, não o conhaque, põe a gente como o...
Que realmente somos.
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