Sentir e
viver como se o tempo não fosse
Esse mistério sempre ausente
Dos dias e das horas que nas tardes
Descem sobre minhas enigmáticas faces
Esforço e paixão sempre tangem
Um instrumento indiscernível
Cujas notas e sons encarnam
Certo horror encravado no peito
De cada louco e desprezado
Que vasculha o lixo das atenções
Dos que nos esquecem e nos deixam
Negando nos atos cada uma de suas
Mentirosas homilias.
O tempo é um fantasma imaginado
Mas nunca visto a tempo e em tempo
Pois o que vemos nos escapa
E o que apreendemos é o dia passado.
Cada ser anda em torno de si
E aos outros com apalpadelas encontra
Mas ainda um pouco e sacia-se
Indo buscar em si mesmo
O prêmio fútil de sua ânsia.
O tempo enfeixa-se no silêncio
E à deusa coberta as mãos toma
Andam juntos pelos campos
Até que o silêncio revele
Que ela é o único ser que se move...
Esse mistério sempre ausente
Dos dias e das horas que nas tardes
Descem sobre minhas enigmáticas faces
Esforço e paixão sempre tangem
Um instrumento indiscernível
Cujas notas e sons encarnam
Certo horror encravado no peito
De cada louco e desprezado
Que vasculha o lixo das atenções
Dos que nos esquecem e nos deixam
Negando nos atos cada uma de suas
Mentirosas homilias.
O tempo é um fantasma imaginado
Mas nunca visto a tempo e em tempo
Pois o que vemos nos escapa
E o que apreendemos é o dia passado.
Cada ser anda em torno de si
E aos outros com apalpadelas encontra
Mas ainda um pouco e sacia-se
Indo buscar em si mesmo
O prêmio fútil de sua ânsia.
O tempo enfeixa-se no silêncio
E à deusa coberta as mãos toma
Andam juntos pelos campos
Até que o silêncio revele
Que ela é o único ser que se move...
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