Respeito os
meus amigos torcedores de futebol, mas sinceramente não entendo esse negócio. É
fato que o futebol é um dos esportes mais belos e emocionantes que existe, uma
arte que foi apurada e depurada cá nas searas tupiniquins...
MAS uma coisa é o esporte, outra o futebol empresarial institucionalizado e ainda outra a atividade das torcidas. O fervor da coisa beira a religiosidade. Tem gente que passa de um canal a outro em busca dos programas esportivos e das eternas lenga-lengas dos comentadores futebolísticos.
E o engraçado é que esses comentários giram em torno, quase sempre, de questões técnicas para lá de suspeitas. Quase nunca se fala da beleza, da arte do esporte em si.
Mas o que são os times? São empresas operadas por meios para lá de estranhos. Não é como na Inglaterra em que há times mantidos e administrados pelas torcidas, ainda que os ingleses também tenham lá seu quinhão de bestialidades.
O FUTEBOL no Brasil é uma espécie de canalizador das frustrações populares, funciona como o Circus romano, é um fator desviante. Não seria se fosse apenas PARTE, quando toma o todo...ainda mais considerando que outras práticas esportivas não contam com o mesmo arcabouço financeiro.
Pergunte para um torcedor a natureza daquilo para o qual ele torce, a resposta é sempre um urro de testosterona travestido da lógica infalível de um Pelé, um Ronaldinho.
Um time é um tipo de empresa. Um time não é a união de suas partes. Os jogadores são reserva de mercado, investimento. São intercambiáveis com outros times. A camisa é pano, muda a qualquer momento, o brasão é símbolo de nada. Isso é névoa nas mãos.
Em cada esquina ouve-se alguém dizendo como "nós ganhamos de virada" ou "esse ao a gente consegue"...mas esse "nós" é um mito, não há "nós"...há "eles".
A coisa é tão louca que temos parlamentares que se elegeram apenas com os votos dos torcedores...para que? Para incentivar o esporte? Para criar condições melhores para os atletas?
Duvido um pouco.
Mas o futebol esporte...bem, esse é lindo!
MAS uma coisa é o esporte, outra o futebol empresarial institucionalizado e ainda outra a atividade das torcidas. O fervor da coisa beira a religiosidade. Tem gente que passa de um canal a outro em busca dos programas esportivos e das eternas lenga-lengas dos comentadores futebolísticos.
E o engraçado é que esses comentários giram em torno, quase sempre, de questões técnicas para lá de suspeitas. Quase nunca se fala da beleza, da arte do esporte em si.
Mas o que são os times? São empresas operadas por meios para lá de estranhos. Não é como na Inglaterra em que há times mantidos e administrados pelas torcidas, ainda que os ingleses também tenham lá seu quinhão de bestialidades.
O FUTEBOL no Brasil é uma espécie de canalizador das frustrações populares, funciona como o Circus romano, é um fator desviante. Não seria se fosse apenas PARTE, quando toma o todo...ainda mais considerando que outras práticas esportivas não contam com o mesmo arcabouço financeiro.
Pergunte para um torcedor a natureza daquilo para o qual ele torce, a resposta é sempre um urro de testosterona travestido da lógica infalível de um Pelé, um Ronaldinho.
Um time é um tipo de empresa. Um time não é a união de suas partes. Os jogadores são reserva de mercado, investimento. São intercambiáveis com outros times. A camisa é pano, muda a qualquer momento, o brasão é símbolo de nada. Isso é névoa nas mãos.
Em cada esquina ouve-se alguém dizendo como "nós ganhamos de virada" ou "esse ao a gente consegue"...mas esse "nós" é um mito, não há "nós"...há "eles".
A coisa é tão louca que temos parlamentares que se elegeram apenas com os votos dos torcedores...para que? Para incentivar o esporte? Para criar condições melhores para os atletas?
Duvido um pouco.
Mas o futebol esporte...bem, esse é lindo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário