Pus, merda,
gangrena
Rios de vômito e
fecal lama
É essa a bela
"Scena"
Onde fez ele sua
bela cama.
A Terra inchada e
pustulenta
Escarras, vermes e
uma bílis amarela
Das ancas da
prostituta macilenta
Escorre como a
parafina de uma vela.
Rios de um líquido
pestilento
Verde escorrem pela
podre rua
Enquanto a nuvem do
excremento
Borra a face
visível da Lua.
Na pele lhe crescem
tumores
Cheia de velhas
úlceras e ardência
E baba fedorenta
dos dentes podres
Indicam o avançar
da pestilência.
Enquanto nas ruas
um cão magro
Enterra o focinho
na carne pútrida
Tentando da mão
receber um afago
Como se em algo de prata fúlgida.
Todos os rios ardem
em tormento
Cheios dos líquidos
de velhas putas
Bosta é seu leito e
assento,
Ondes vermes criam
novas lutas.
Num monte de merda
o Anticristo
Sente todo o aroma
"doce"
A levantar o dedo
médio é visto
Enquanto berra um
eterno "phodha-se"!
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