quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ao nobre do palácio

Ao nobre do palácio

Moço,
Olha que o que eu lhe digo é certo certo
Pois não é que perdi as estribeiras
Com essa labia do senhor?

Olha aqui seu moço
Não é que eu seja ignorante
De todo, pois se sei pouco
Um tanto mais é o que o senhor ignora,

Veja bem seu moço
Eu levanto cedo de madrugada
E recosto os ossos já de noitinha
E o senhor tem a pachorra de querer me enganar?

Moço moço, simplicidade
e Humildade não é bizonhice
O senhor deveria saber
Da sua alta posição

Que quem trabalha de sol a sol
E conhece o que é sofrer e padecer
Nesse sol de Deus nesse mundo dos homens

Carece de um tanto mais de respeito!

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