quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Uma lágrima...


Uma lágrima, mesmo contida, emociona a gente. E surpreende, porque você fica pensando o que há por trás daquilo, se é ódio, surpresa ou arrependimento.

O ser humano é muito complexo e vive num furacão de reações emocionais. As respostas químicas são facilmente identificáveis: olhos lacrimejantes, voz embargada ou silêncio total, mãos que não encontram descanso...

Seria um erro procurar razões aí, essas respostas são automáticas. Algo passa pela mente e logo o corpo sofre esse efeito global.

Razões? Que razões são suficientes? Nenhuma. Não há palavras, não há definições corretas. Isso é um charco de estímulos e respostas onde a subjetividade bate as mãos desesperada.

Alegria e tristeza são respostas químicas separadas dos fatos que lhes deram origem ou que as evocaram, pois sua "razão de ser" encontra-se nas particularidades do sujeito, da pessoa que as experimenta.

A razão se comove diante da sua própria incapacidade de entender tais sutilezas e reagir adequadamente a elas.

Não há razão ou verdade, há apenas nós, seres humanos moldados para sentir.

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