Eu sou a soma de todos os meus passados possíveis
Andando em coma pelas estepes da vida
Eu danço, embriagado, colina abaixo...
Galopando nos ventos um corcel azul
Cujas grinaldas envolvem os espaços e os tempos.
Eu paro, assimetricamente calado, frente ao grande monólito
Esse Moal que engloba Stonehenge num abraço caloroso.
E cuspo, escarro na obra estúpida...
Andando em coma pelas estepes da vida
Eu danço, embriagado, colina abaixo...
Galopando nos ventos um corcel azul
Cujas grinaldas envolvem os espaços e os tempos.
Eu paro, assimetricamente calado, frente ao grande monólito
Esse Moal que engloba Stonehenge num abraço caloroso.
E cuspo, escarro na obra estúpida...
Enquanto grito aos montes a suprema injúria.
Tentando blasfemar contra todos os deuses desse Olimpo
Cercado de liras, pesos, reais, euros, dólares e rublos...
Os olhos furibundos fulminam o Arrebol
E de cima um novo Fat Man vem me abraçar...
Olho estático um longo tempo o Cogumelo
E solto um suspiro de supremo tédio.
Nem o medo me fazem sentir
O medo irracional com traços de respeito
Como posso temer o que não respeito?
O que não tem forças para me impressionar?
Num dia qualquer chegarei à borda do mundo
E juro...juro mesmo, por Andrômeda eu juro,
Salto no mesmo instante nos braços do abismo...
Tentando blasfemar contra todos os deuses desse Olimpo
Cercado de liras, pesos, reais, euros, dólares e rublos...
Os olhos furibundos fulminam o Arrebol
E de cima um novo Fat Man vem me abraçar...
Olho estático um longo tempo o Cogumelo
E solto um suspiro de supremo tédio.
Nem o medo me fazem sentir
O medo irracional com traços de respeito
Como posso temer o que não respeito?
O que não tem forças para me impressionar?
Num dia qualquer chegarei à borda do mundo
E juro...juro mesmo, por Andrômeda eu juro,
Salto no mesmo instante nos braços do abismo...
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