Se um sonho eu tentasse nos estertores da morte
Veria minha mão sibilina subir aos átrios
Negros do templo dos sentidos, e sob as luzes
Do altar da consciência depor flores sangrentas.
E veria escritas nas placas do destino pálidas escrituras
Em caracteres desconhecidos da grave ciência,
Veria o sonho eterno encoberto pelo pó dos séculos
Esquecido de todo pela prole destruidora da terra.
Os filhos ingratos que açoitam a própria mãe
De onde vieram e para onde inevitavelmente irão,
Após momentos de loucura e ingratidão
Da vida larval tida por alta existência.
Veria minha mão sibilina subir aos átrios
Negros do templo dos sentidos, e sob as luzes
Do altar da consciência depor flores sangrentas.
E veria escritas nas placas do destino pálidas escrituras
Em caracteres desconhecidos da grave ciência,
Veria o sonho eterno encoberto pelo pó dos séculos
Esquecido de todo pela prole destruidora da terra.
Os filhos ingratos que açoitam a própria mãe
De onde vieram e para onde inevitavelmente irão,
Após momentos de loucura e ingratidão
Da vida larval tida por alta existência.
E veria no interior da lama fétida da cultura humana
Sábios homens em talares vestes negras
Que exercitam autoridade sobre as esperanças
De uma vasta planície de mortos-vivos ignorantes.
E veria neste campo cruéis seres que agem
E vivem pela cobiça das coisas inertes
Poeira sem valor que se esvai pelos vãos dos dedos
Deixando neles purulenta ferida fétida.
E veria uma Morte ceifando sem clemência
Em largos golpes aleatórios cabeças
Que se atrevem a olhar os céus e contemplar
No fundo da noite o brilho longínquo das estrelas.
E entenderia finalmente a dor existencial
Que me atinge nestes momentos finais de agonia
Pois ousei levantar meus olhos aos ares livres
E contemplar no fundo da noite a luz das estrelas.
Sábios homens em talares vestes negras
Que exercitam autoridade sobre as esperanças
De uma vasta planície de mortos-vivos ignorantes.
E veria neste campo cruéis seres que agem
E vivem pela cobiça das coisas inertes
Poeira sem valor que se esvai pelos vãos dos dedos
Deixando neles purulenta ferida fétida.
E veria uma Morte ceifando sem clemência
Em largos golpes aleatórios cabeças
Que se atrevem a olhar os céus e contemplar
No fundo da noite o brilho longínquo das estrelas.
E entenderia finalmente a dor existencial
Que me atinge nestes momentos finais de agonia
Pois ousei levantar meus olhos aos ares livres
E contemplar no fundo da noite a luz das estrelas.
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