Certa vez, dizem as antigas crônicas,
Um aviso transportou-se para além das bordas do Abismo,
Era uma pluma ornada nas águas do arco-íris,
Planou no espaço lenta mas impetuosamente
E atingiu as doces correntes de Geia
Dali transportou-se para um milhão de mentes
E agiu no íntimo de cada um
Instigando dúvidas e estranhamentos.
Eles, os estranhos ainda estão por aí,
Não entendem esse sentimento de deslocamento,
Esse ímpeto crítico e presente sensação
De pertencer ao futuro, ao passado
A tempo nenhum.
Venham amigos, vamos cantar esta noite,
Aquecidos nessa ampla foqueira,
Onde sacrificamos nossas ilusões.
Vamos levantar nossa sociedade de estranhos
De seres que são as chaves que abrem
As portas de outra dimensão.
Já não somos escravos de nosso tempo,
Nem ovelhas de nossa sociedade
Com seus ideais, filosofias e religiões!
Vamos um pouco além dos objetivos egoístas
pensando em tudo que nos faça ser
O que somos, filhos da raça humana,
Herdeiros do espaço distante!
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