Desvela o teu ser ardente
De linhas sutis mas
Bruscas, denso úmido e quente!
Que luz é essa? É pura,
Cadente, lírica, lúgubre!
Qual mestre entre os mestres
Esclarece tais segredos
Juntando ditos com ditos?
Teu ser sempre presente
A néscios e loucos homens
Sangram os apaixonados, fenece!
Torna claros e simples?
Não é a luz, não!
Sem ti ela vaga, erra
Pelo Cosmos, incógnita
Tu a fazes visível
Em teu corpo quente
Quando ela te toca!
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