Eu pensei,
Sobre o fim daquilo que não poderia ter sido
E meu coração se encheu de mágoa, e de dor,
E a raiva imerecida de uma noite cinzenta,
Quando meus olhos viram o que meus sentimentos
Feridos não quiseram aceitar.
Eu pensei,
Que era dono do meu coração e que os relances
Magnéticos de uma olhar, um toque, um cheiro,
Eram chamas mortas de uma proibida paixão.
Quando meus olhos viram o que meus sentimentos
Ousavam a todo custo negar.
Eu pensei,
Que poderia correr na noite fria, e sentir o vento na face,
Livre de tudo o que me levasse a agir loucamente,
E que não pensaria jamais naquele beija-flor cintilante,
Quando meus olhos viram o que meus sentimentos
Reprimidos tentavam gritar.
Eu pensei,
E descobri tarde o quanto errado estava na minha pretensão,
Pois aquela flor, tão perto, tão inalcançável, era um veneno,
Doce como a brisa sussurrando no campo, e tão forte quanto as
Águas que descem dos montes nas cachoeiras.
Era a força indescritível que doma a besta que em mim andava,
Eu pensei,
E estava errado ao pensar que poderia resistir ou lutar,
Pois o amor é forte, tão forte quanto a MORTE.
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