Parei para
ouvir o que o vento dizia
E as suas palavras falavam de um longo adeus
Todo adeus é longo, pois de longe ele se insinua
Em palavras meio vagas, meios dissimuladas
Tentando preparar a gente para o que não tem consolo
Suas palavras me machucaram a alma
Foram dardos afiados dilacerando meu coração
Em termos doces, suaves como a brisa noturna
O rádio estava ligado
As palavras de Halo enchiam o ar
Remember those walls I built?
Como eu poderia esquecer?
They're tumbling down and they didn't even put up a fight
Eles ruíram e nem ofereceram resistência
A cada palavra do vento, e do rádio
Eu sentia a inevitável morte da melhor parte de mim
Daquilo que fui deixando pelo caminho
Achando que lançar sementes
Implicava em ver flores e frutos nascendo...
E chorei aquela tarde toda, com todo o meu desespero
Mas em nada fui consolado, o peso continuava e a dor
Porque choro havia, mas nem sinal de lágrimas...
O vento continuava me lançando suas palavras frias
Mescladas de uma fina chuva
Suas gotas faziam as vezes de minhas lágrimas
Molhando aquilo que não podia ser molhado
Então enfiei as mãos vazias nos bolsos fundos
E vaguei triste, desconsolado e com frio
Eu passava por pessoas e coisas
Mas elas eram como sombras para mim
Como se não existissem
Mas a sombra era eu, apesar de
It's written all over my face
A única coisa escrita era a dor
O desalento...
O vento ainda sopra
A música já não toca
Mas eu continuo ouvindo
Aquelas palavras
Aquele longo, impiedosamente longo
Adeus...
E as suas palavras falavam de um longo adeus
Todo adeus é longo, pois de longe ele se insinua
Em palavras meio vagas, meios dissimuladas
Tentando preparar a gente para o que não tem consolo
Suas palavras me machucaram a alma
Foram dardos afiados dilacerando meu coração
Em termos doces, suaves como a brisa noturna
O rádio estava ligado
As palavras de Halo enchiam o ar
Remember those walls I built?
Como eu poderia esquecer?
They're tumbling down and they didn't even put up a fight
Eles ruíram e nem ofereceram resistência
A cada palavra do vento, e do rádio
Eu sentia a inevitável morte da melhor parte de mim
Daquilo que fui deixando pelo caminho
Achando que lançar sementes
Implicava em ver flores e frutos nascendo...
E chorei aquela tarde toda, com todo o meu desespero
Mas em nada fui consolado, o peso continuava e a dor
Porque choro havia, mas nem sinal de lágrimas...
O vento continuava me lançando suas palavras frias
Mescladas de uma fina chuva
Suas gotas faziam as vezes de minhas lágrimas
Molhando aquilo que não podia ser molhado
Então enfiei as mãos vazias nos bolsos fundos
E vaguei triste, desconsolado e com frio
Eu passava por pessoas e coisas
Mas elas eram como sombras para mim
Como se não existissem
Mas a sombra era eu, apesar de
It's written all over my face
A única coisa escrita era a dor
O desalento...
O vento ainda sopra
A música já não toca
Mas eu continuo ouvindo
Aquelas palavras
Aquele longo, impiedosamente longo
Adeus...
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