Outro dia resolvi passear pelo bosque, estava sozinho, e vi nele a mesma luz filtrada pelas árvores. Mas aquilo foi vazio e tristeza.
Algumas coisas estão ao alcance das mãos, ainda que um continente o separe, outras, perto, levam uma vida inteira.
O sol não é novo, como é velha a floresta. Seus habitantes são velhos cansados, cheios de anos e de dores. A esperança lhes envelheceu, é como uma folha gasta de papel amarelado desfazendo-se nas mãos...
Os raios me pareceram preguiçosos, sem vontade de vencer as folhas e estas nem ao menos faziam força.
Éramos estranhos desconhecidos, fechados em nossas línguas incompreensíveis. Estranhos inamistosos e sem paciência ou vontade para iniciar uma conversa.
Mas as sombras, bem, as sombras eram as mesmas.
Algumas coisas estão ao alcance das mãos, ainda que um continente o separe, outras, perto, levam uma vida inteira.
O sol não é novo, como é velha a floresta. Seus habitantes são velhos cansados, cheios de anos e de dores. A esperança lhes envelheceu, é como uma folha gasta de papel amarelado desfazendo-se nas mãos...
Os raios me pareceram preguiçosos, sem vontade de vencer as folhas e estas nem ao menos faziam força.
Éramos estranhos desconhecidos, fechados em nossas línguas incompreensíveis. Estranhos inamistosos e sem paciência ou vontade para iniciar uma conversa.
Mas as sombras, bem, as sombras eram as mesmas.
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