Eu,uma borboleta que erra na imensidão
Sou o flaneur que te observa sustentado
Pela última brisa da primavera!
Cheguei hoje cedo ao pé desta Laranjeira,
E entre as folhas mais tenras
Cercada de aromáticas flores
Ornada pelos pequenos frutos,
Encontrei alma pura agasalhada,
Na seda por ela tecida,
Uma brilhante crisálida
Onde aguarda encerrada
A mais bela lepidoptera!
Pulpa que dorme tranquila,
Já não hei mais de vagar
Sei que me é curta a vida
Deste já velho Imago,
Mas este amor que te trago,
Hei de aqui o guardar,
Para te dar, te dar, te dar!
Só peço a Psyque me faça
Ter forças para te ver aflorar,
Mesmo que no último relance de vida.
Pois sei que se deixo a terra,
Estando você livre no ar,
É certo como as flores do campo:
Uma pulpa se abre em outro lugar!
Sou o flaneur que te observa sustentado
Pela última brisa da primavera!
Cheguei hoje cedo ao pé desta Laranjeira,
E entre as folhas mais tenras
Cercada de aromáticas flores
Ornada pelos pequenos frutos,
Encontrei alma pura agasalhada,
Na seda por ela tecida,
Uma brilhante crisálida
Onde aguarda encerrada
A mais bela lepidoptera!
Pulpa que dorme tranquila,
Já não hei mais de vagar
Sei que me é curta a vida
Deste já velho Imago,
Mas este amor que te trago,
Hei de aqui o guardar,
Para te dar, te dar, te dar!
Só peço a Psyque me faça
Ter forças para te ver aflorar,
Mesmo que no último relance de vida.
Pois sei que se deixo a terra,
Estando você livre no ar,
É certo como as flores do campo:
Uma pulpa se abre em outro lugar!
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