segunda-feira, 12 de março de 2018

Um poema.

A encruzilhada se apresenta
Sempre a dúvida ameaça, há tempo e não tempo
E um sentido que escapa
Um quarto da lua sou infeliz
E muitas dúvidas me arrastam
Noutros passos de selene
Não sou, e eu mesmo me arrasto
Quais luzes seguir quando te faltam
Luzes com que iluminar?
As perguntas descem ladeiras por onde
Poucas resposta conseguem subir
Não sei se me assento no pó
Raspando com Jó minhas feridas falsas
Ou aceito minhas inobejetividades
Com o preço da morte na vida
Que é vida que se vive
Sem tê-la de fato bem vivida.

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