À minha esposa em nosso aniversário de 12 anos de casamento:
(Excessão biografica)
As flores reunidas cantavam no campo
Com as borboletas no céu a bailar
Do norte um ventinho soprava
Acariciando as árvores com
Seu indefinível sussurro...
A noite veio,
E as estrelas no céu a cintilar,
Me diziam baixinho:
“Teu amor já vai chegar!”
Eu, um jovem sonhador,
No banco da igreja.
Chamaram seu nome,
E do fundo do templo
A mais bela mulher surgiu,
Cada passo era uma mensagem
Que só meus olhos viam.
Onde estão as pessoas?
Onde está o mundo?
Só via o que podia ver
O que era meu destino!
Doce como as águas que descem da serra,
Como o néctar de um milhão de abelhas,
Profunda, serena, bela, brilhante...
Meu Deus! Como é pobre essa língua dos homens
Que não me permite qualificar
Minha Elizangela!
Lá se vão doze anos!
E permanece o mesmo encanto!
O mesmo olhar de admiração,
Que não se farta de ver,
De admirar, uma mulher,
Minha vida, porto de onde parti
Porto que é meu destino.
Luz que ilumina meus dias,
Meu par, minha esposa, minha companheira,
Minha AMIGA mais chegada.
Meu dia!
Te amo minha eterna princesa,
Te quero como a luz da manhã,
Como as aves exultam pelos outeiros,
Te desejo, como só podem desejar,
Os que são felizes por inteiro!!!
E nos momentos de lágrimas,
Não deixou de me tomar em seus braços,
Foi minha mãe, minha filha,
Minha parte mais colorida!
Somos um na filha que tivemos,
Na grande estrada que escolhemos,
No frio, no calor,
Nas longas noites de dor!
Nas pálidas pétalas da flor,
Banhada no bálsamo do sereno!
Te amo,
Como só pode amar
Quem ama por inteiro!
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